segunda-feira, 23 de abril de 2012

Invasão. De quem?! Conflitos e impasses. Quem os quer?!

Invasão. De quem?! Conflitos e impasses. Quem os quer?!

Antes de 1500 começaram a invasão nas terras dos chamados índios, daí, já dois erros. Um que chamamos de "invasão" e outro, o termo "índios" pelo qual foi chamando o ameríndio, aborígene, silvícola, Filho da Terra, Nativo, etc. -, Cabral, suas caravelas, negócios, seus reis e sua igreja...

Quanto já se escreveu, prescreveu, diagnosticou, liminou, (e)liminou sobre esses povos -, em livros, reportagens, artigos, monografias, dissertações, teses e tratados, etc. etc.?! Não dá para mensuar.

Ora, não apenas em Pau-Brasil, no sul da Bahia - como no Brasil por inteiro - há conflitos e impasses. Contudo, em Pau-Brasil os jornais noticiam esses conflitos e impasses e, estes jornais, pelas manchetes, pelos enfoques, pelas perguntas, pelas subliminiares já se mostram de que lado estão. Os personagens são os mesmos contra os índios. Os índios se irrompem contra os mesmos personagens.

Creio sim, num entendimento enter índios e não-índios. Sempre manifestei assim. Depende apenas do bom senso e boas lideranças. Elas saberão como se comportar numa reunião tão delicada e decisiva e em que princíoios e bases refletirem, ponderarem, dialogarem e, enfim, estabelecerem pontos a serem respietados pelas partes. Todos devem contribuir VERDADEIRAMENTE PELA PAZ! Em pleno século XXI não devíamos sabermos, assistirmos, testemunharmos ou participarmos de eventos assim como esse noticiado pela Jornal A Tarde. Leia abaixo:

PF anuncia reforços para área de conflito em Pau Brasil


Joá Souza
Sucursal de Itabuna - Joá Souza/ Ag. A Tarde



Polícia Federal vai ajudar no patrulhamento na área de conflitoA Polícia Federal (PF) anunciou que 20 homens do Comando de Operações Táticas (COT) vieram de Brasília para ajudar no patrulhamento na área de conflito entre índios e fazendeiros na região de Pau Brasil, sul da Bahia (a 551 km de Salvador).

Os agentes da COT, desembarcaram no aeroporto de Ilhéus e seguiram para Pau Brasil. “Ao todo são 30 homens, somados com os agentes da PF de Ilhéus e agentes do Grupo de Pronto Interdição (GPI), vindo de Salvador”, informou o delegado federal Alex Cordeiro Drumonnt, responsável pela operação da PF em Pau Brasil.

Reunião - Ainda na manhã desse domingo (22), representantes da Funai, PF e lideranças indígenas reuniram-se em uma das 12 fazendas ocupadas pelos Pataxós Rã-rã-rãe. “O objetivo é chegar a um entendimento entre índios e fazendeiros para evitar os conflitos, a exemplo do que ocorreu na última sexta-feira”, informa o delegado Alex.

O conflito em que o delegado se refere aconteceu na fazenda Santa Rita onde o segurança Júlio Cesar Passos Silva, 31, foi morto e o índio Ivanildo dos Santos, 29, foi alvejado na perna esquerda durante o confronto. O corpo do segurança foi resgatado na tarde de ontem (21), já em estágio avançado de decomposição e o índio permanece internado no Hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães em Itabuna, para onde foi encaminhado.

“A proposta dos índios é permanecerem nas 12 fazendas ocupadas em Pau Brasil, até o julgamento da Ação, evitando novas mortes e a retomada das duas ultimas fazendas”, informa José Antonio Flores Martins, um dos quatro representantes da Funai que participava da reunião.

“O próximo passo é marcar um encontro com os fazendeiros para tentar um acordo”, acrescenta o delegado Alex.

Pela manhã, produtores rurais reuniram-se em Itabuna, para tratar dos últimos acontecimentos na região. Segundo o fazendeiro Marcos Gaspar, a proposta dos índios não será aceita pelos produtores. “O que queremos são as nossas 68 propriedades de volta, invadidas por esses que se dizem índios”, enfatiza.

O Presidente do Sindicato Rural de Pau Brasil, Miguel Arcanjo não foi localizado pela reportagem de A TARDE para comentar a proposta.

Retirada do gado - Também durante a manhã desse domingo (22), vaqueiros retiravam o gado de uma propriedade próxima onde há Rã-rã-rães e informaram que na fazenda Indiana o gado permanece preso no curral desde sexta-feira (20). De acordo com o proprietário da fazenda, Geraldo Pinto Correia, o caminhão que seguia com os vaqueiros para a propriedade foi cercado pelos indígenas que atearam fogo. “Eles chegaram com as armas e fizeram os trabalhadores de reféns”, acrescenta.


O Cacique Nailton Muniz, uma das três lideranças à frente das ocupações de fazendas confirma a interceptação do veículo pelos índios, que segundo ele, haviam pistoleiros. Muniz nega que os indígenas tenham ateado fogo ao caminhão.




Um comentário:

  1. Parabéns pelo seu belíssimo trabalho que se faz de grande utilidade para todos os que procura um conhecimento a mais.

    Professora: Terezinha Araújo Barreto

    ResponderExcluir