sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O caráter educativo do movimento indígena brasileiro (1970-1990).

O caráter educativo do movimento indígena brasileiro (1970-1990)  
Sinopse: 
O caráter do movimento indígena brasileiro, do professor e escritor Daniel Munduruku, discorre sobre como esse movimento se organizou nos anos 1980 dentro do contexto histórico nacional - um período de intensa participação popular pelas mobilizações políticas em prol da democracia. O livro enfoca o movimento indígena brasileiro sob a ótica do caráter educativo, de modo que o movimento é narrado desde sua origem como um instrumento legítimo na defesa dos direitos indígenas e que, estruturado em seu processo de autoformação, também serviu como mola para promover mudança no olhar da sociedade brasileira sobre os povos indígenas. Daniel Munduruku optou por desenvolver o tema no estilo epistolar, como se estivesse escrevendo uma carta aos seus parentes indígenas. Embora não seja uma obra de estudo antropológico do movimento indígena, há capítulos que apresentam referências da antropologia, da história e do direito. O livro está estruturado em duas partes: "Colocando os pingos nos is" e "Somos aqueles por quem esperamos". Os capítulos podem ser lidos independentemente, porque tratam de conteúdos não lineares, mas "que estão estruturados para oferecer uma visão organizada de um tema complexo e que se apresenta com muitas faces e muitas possibilidades de aprofundamento". Outra peculiaridade que o livro traz é o fato de "ouvir" a opinião de personalidades indígenas, participantes do processo histórico do movimento. Para Daniel: "O Movimento Indígena é fruto da ação concreta de resistência de pessoas que, sem se conhecerem, deixaram rastros de solidariedade. Foram pessoas que viveram em tempos diferentes, mas sua resistência permitiu que as novas gerações sobrevivessem para atuar incisivamente dentro da sociedade brasileira". Nesse movimento de troca de experiências e saberes, algo que nasceu para se educar acabou educando.  

Preço: R$ 25,00
Pedidos:ukacontato@gmail.com e/ou mensagem.

Sinopse: O caráter do movimento indígena brasileiro, do professor e escritor Daniel Munduruku, discorre sobre como esse movimento se organizou nos anos 1980 dentro do contexto histórico nacional - um período de intensa participação popular pelas mobilizações políticas em prol da democracia.
 
O livro enfoca o movimento indígena brasileiro sob a ótica do caráter educativo, de modo que o movimento é narrado desde sua origem como um instrumento legítimo na defesa dos direitos indígenas e que, estruturado em seu processo de autoformação, também serviu como mola para promover mudança no olhar da sociedade brasileira sobre os povos indígenas. Daniel Munduruku optou por desenvolver o tema no estilo epistolar, como se estivesse escrevendo uma carta aos seus parentes indígenas. Embora não seja uma obra de estudo antropológico do movimento indígena, há capítulos que apresentam referências da antropologia, da história e do direito.
 
O livro está estruturado em duas partes: "Colocando os pingos nos is" e "Somos aqueles por quem esperamos". Os capítulos podem ser lidos independentemente, porque tratam de conteúdos não lineares, mas "que estão estruturados para oferecer uma visão organizada de um tema complexo e que se apresenta com muitas faces e muitas possibilidades de aprofundamento".
 
Outra peculiaridade que o livro traz é o fato de "ouvir" a opinião de personalidades indígenas, participantes do processo histórico do movimento. Para Daniel: "O Movimento Indígena é fruto da ação concreta de resistência de pessoas que, sem se conhecerem, deixaram rastros de solidariedade. Foram pessoas que viveram em tempos diferentes, mas sua resistência permitiu que as novas gerações sobrevivessem para atuar incisivamente dentro da sociedade brasileira".
 
Nesse movimento de troca de experiências e saberes, algo que nasceu para se educar acabou educando.
 
Pedidos: ukacontato@gmail.com e/ou mensagem.
 

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Portaria MEC institui o Programa Nacional dos Territórios Etnoeducacionais

DOU de 31/10/13, MEC, pág. 44.
PORTARIA Nº 1.062, DE 30 DE OUTUBRO DE 2013
Institui o Programa Nacional dos Territórios Etnoeducacionais - PNTEE.

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, considerando o disposto nos arts. 78 e 79 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, no Decreto nº 26, de 4 de fevereiro de 1991, no Decreto nº 5.051, de 19 de abril de 2004, e tendo em vista o Decreto nº 6.861, de 27 de maio de 2009, e a Resolução CNE/CEB nº 05, de 22 de junho de 2012, resolve:

Art. 1º Fica instituído o Programa Nacional dos Territórios Etnoeducacionais - PNTEE, que consiste em um conjunto articulado de ações de apoios técnico e financeiro do Ministério da Educação - MEC aos sistemas de ensino, para a organização e o fortalecimento da Educação Escolar Indígena, conforme disposto no Decreto nº 6.861, de 27 de maio de 2009.

Art. 2º Os territórios etnoeducacionais são espaços institucionais em que os entes federados, as comunidades indígenas, as organizações indígenas e indigenistas e as instituições de ensino superior pactuam as ações de promoção da educação escolar indígena, efetivamente adequada às realidades sociais, históricas, culturais, ambientais e linguísticas dos grupos e comunidades indígenas.

§ 1º Os territórios etnoeducacionais objetivam:
I - ampliar e qualificar a oferta da educação básica e superior para os povos indígenas;

II - fortalecer o regime de colaboração entre os sistemas de ensino, promovendo a cultura do planejamento integrado e participativo e o aprimoramento dos processos de gestão pedagógica, administrativa e financeira da educação escolar indígena; e

III - garantir a participação dos povos indígenas nos processos de construção e implementação da política de educação escolar indígena, observada a sua territorialidade e respeitando suas necessidades e especificidades.

§ 2º Será assegurado aos povos indígenas que optarem pela não participação em territórios etnoeducacionais o acesso isonômico às ações do Programa.

Art. 3º São princípios do Programa Nacional dos Territórios Etnoeducacionais - PNTEE os pressupostos para a educação escolar indígena estabelecidos pela Resolução CNE/CEB nº 05, de 22 de junho de 2012.

Art. 4º O Programa Nacional dos Territórios Etnoeducacionais - PNTEE se organiza nos seguintes eixos:
I - gestão educacional e participação social:
a) apoio aos sistemas de ensino na implementação dos territórios etnoeducacionais;
b) oferta de cursos de formação continuada para as equipes gestoras e técnicas dos sistemas de ensino, responsáveis pela gestão dos territórios etnoeducacionais; e
c) apoio ao desenvolvimento de metodologias próprias para o monitoramento e avaliação dos planos de ação dos territórios etnoeducacionais.

II - pedagogias diferenciadas e uso das línguas indígenas:
a) apoio às escolas indígenas no desenvolvimento de currículos, definição de metodologias e processos de avaliação que atendam às especificidades dos processos de letramento, numeramento e conhecimentos dos povos indígenas, por meio da ação de formação continuada Saberes Indígenas na Escola;
b) fomento às pesquisas que resultem na elaboração e publicação de materiais pedagógicos, didáticos e paradidáticos, em diversas linguagens, bilíngues e monolíngues, conforme a situação sociolinguística e de acordo com as especificidades da Educação Escolar Indígena, por meio do Saberes Indígenas na Escola;
c) disponibilização de materiais pedagógicos que contemplem as especificidades socioculturais dos povos indígenas, as pedagogias próprias, a valorização e o uso das línguas indígenas e a sustentabilidade socioambiental;
d) oferta de cursos de formação inicial e continuada dos professores indígenas;
e) apoio e divulgação de iniciativas e experiências relevantes em educação escolar indígena;
f) disponibilização da legislação e dos atos normativos que disciplinam a educação escolar indígena em línguas indígenas; e
g) fomento à oferta de educação integral nas escolas indígenas, ouvidas as comunidades.

III - memórias, materialidade e sustentabilidade:
a) apoio técnico e financeiro aos sistemas de ensino para a estruturação da rede física das escolas indígenas;
b) promoção da inclusão digital, com a ampliação do acesso a computadores e tecnologias digitais;
c) ampliação da oferta do transporte escolar intracampo, destinado às comunidades indígenas;
d) acompanhamento das políticas de alimentação escolar destinadas às escolas indígenas para que se respeitem os hábitos e as preferências alimentares de suas respectivas comunidades; e
e) disponibilização de recursos específicos para a melhoria das condições de funcionamento das escolas indígenas, da infraestrutura necessária para o acesso a água e saneamento, pequenas reformas, bem como ao desenvolvimento de suas práticas culturais.

IV - educação de jovens e adultos, educação profissional e tecnológica:
a) apoio às redes de ensino para ampliação da oferta da educação de jovens e adultos;
b) apoio à elevação de escolaridade articulada à formação técnica e profissional dos estudantes indígenas, por meio da rede de educação profissional e tecnológica; e
c) implantação de campi e núcleos avançados da Rede Federal
de Educação Profissional em Terras Indígenas mediante interesse das comunidades locais.
V - educação superior e pós-graduação:
a) fomento ao acesso e à permanência de estudantes indígenas
na educação superior e pós-graduação, assegurando-lhes estruturas institucionais e pedagógicas adequadas;
b) apoio a núcleos de estudo e pesquisa de instituições de ensino superior que desenvolvam projetos sobre educação escolar indígena e estimular o desenvolvimento de pesquisas acerca dos territórios
etnoeducacionais;
c) acompanhamento e avaliação dos programas de reservas de vagas em instituições de ensino superior e de concessão de bolsas destinados aos estudantes indígenas; e
d) promoção do desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão que considerem demandas e necessidades das populações indígenas.

Art. 5º O Programa Nacional dos Territórios Etnoeducacionais - PNTEE será implementado pelo Ministério da Educação e contará com o apoio técnico e financeiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE.

Art. 6º O controle social das ações do Programa Nacional dos Territórios Etnoeducacionais - PNTEE será exercido, primordialmente, pela Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena, instituída no âmbito do Ministério da Educação por meio da Portaria MEC nº 734, de 07 de junho de 2010.

Parágrafo único. Caberá à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC, ouvida a Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena, a promoção de eventuais adequações ao Programa, de maneira a viabilizar o apoio técnico e financeiro às ações elencadas nesta Portaria.

Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

ALOIZIO MERCADANTE OLIVA

Fonte: http://pautasagendasoccivil.blogspot.com.br/2013/10/portaria-mec-que-institui-o-programa.html

MEC anuncia medidas para garantir direitos dos povos indígenas à educação


Agência Brasil

O Ministério da Educação (MEC) planeja contratar a ampliação, reforma ou a construção de ao menos 120 escolas indígenas até o final 2014. A iniciativa é uma das ações previstas no Programa Nacional dos Territórios Etnoeducacionais (Pntee) que, entre outras coisas, visa a ampliar e qualificar as formas de acesso dos índios à educação básica e superior. Os 120 projetos já foram aprovados, mas o prazo de execução pode variar de acordo com a localidade.

O programa nacional foi oficialmente apresentado hoje (25) pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, mas a portaria ministerial que instituiu o Pntee foi publicada no Diário Oficial da União do dia 31 de outubro.

O programa consiste no planejamento de um conjunto de ações ministeriais de apoio técnico e financeiro à educação escolar indígena. Cada iniciativa será articulada com governos estaduais e municipais, instituições de ensino superior, organizações indígenas e indigenistas e órgãos de governo, como a Fundação Nacional do Índio (Funai). A evolução e os resultados deverão ser acompanhadas pela Comissão Nacional de Educação Escolar, instituída pelo MEC.

Além da construção e da melhoria em estabelecimentos de ensino indígena existentes nos 22 territórios etnoeducacionais escolhidos para compor a primeira fase do Pntee, o programa prevê que o MEC continue comprando e distribuindo ônibus, lanchas, embarcações de pequeno porte (voadeiras) e bicicletas para o transporte escolar. O ministério também promete levar três campi ou núcleos avançados da Rede Federal de Educação Profissional para o interior de terras indígenas.  O programa ainda prevê investimentos na formação de mais professores indígenas e apoio à produção e publicação de obras de temática indígena, preferencialmente produzidas por autores índios, e várias outras ações.

Questionado sobre a dimensão do programa, Mercadante disse que o dinheiro necessário já está disponível e não representa uma grande soma. Segundo o ministro, o maior obstáculo à implementação de algumas ações diz respeito à logística de execução.

 "Os recursos já estão no nosso orçamento e estão previstos desde o início", disse Mercadante, sem especificar valores ou a estimativa de gastos. "Cuidar com mais carinho das escolas indígenas não tem nenhum peso orçamentário. A dificuldade maior é o acesso. Especialmente na Amazônia, onde, em alguns casos, é preciso distribuir lanchas. No caso de povos isolados, por exemplo, só se chega de avião. Por essa razão precisamos de parcerias com a Funai e com os governos dos estados para compartilharmos os custos".  

A maior parte dos 22 territórios etnoeducacionais fica na região amazônica. O ministério promete que outros 21 territórios serão definidos em uma segunda etapa do programa. De acordo com a portaria ministerial, os territórios são "espaços institucionais onde os entes federados, as comunidades indígenas, organizações e instituições pactuam as ações de promoção da educação escolar indígena adequadas às realidades sociais, históricas, culturais, ambientais e línguísticas das próprias comunidades".

Entre os principais objetivos a serem alcançados com o programa estão a ampliação e a qualificação da oferta de educação básica e superior para os povos indígenas e o aprimoramento dos processos de gestão pedagógica, administrativa e financeira da educação escolar indígena. E também a garantia de participação dos povos indígenas nos processos de construção e implementação da política de educação escolar indígena.

O programa está estruturado em torno de quatro eixos: gestão educacional e participação social, com apoio ao desenvolvimento de metodologias próprias para monitoramento e avaliação dos planos de ação dos territórios etnoeducacionais; pedagogias diferenciadas e uso das línguas indígenas, com apoio para que as próprias escolas indígenas desenvolvam currículos e métodos de ensino apropriados às especificidades das comunidades; memórias, materialidade e sustentabilidade e educação de jovens e adultos, inclusive com ensino técnico-profissionalizante.

De acordo com o ministério, até 2012, havia 2.872 escolas indígenas espalhadas por 385 cidades brasileiras. Destas, 2.864 eram públicas. O número de estudantes matriculados no total de estabelecimentos chegava a 205.787 alunos, para um total de 12.362 professores, dos quais apenas 3.430 tinham licenciatura. Quase 63% dos estabelecimentos funcionavam na Região Norte. Em seguida vinha a Região Nordeste, com 21%.

Fonte:  http://www.jb.com.br/pais/noticias/2013/11/25/mec-anuncia-medidas-para-garantir-direitos-dos-povos-indigenas-a-educacao/

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Somos: Consciência Negra será debatida em mesa-redonda nesta quarta

Parte do projeto Somos, do programa Correio de Futuro, a mesa-redonda aconteceu às 14h desta quarta na sede da Rede Bahia

Da Redação
 
 
Uma mesa-redonda promovida pela 5ª turma do programa Correio de Futuro como parte do projeto Somos reunirá, hoje, às 15h, na sede da Rede Bahia, seis personalidades  que irão debater assuntos relacionados com o Dia da Consciência Negra. Participarão do debate DJ Sankofa, MC Coscarque, o arte-educador Nil Zuannys, a professora e socióloga Carla Akotirene, o fundador do grupo Mídia Periférica Enderson Araújo e a historiadora Gicélia Cruz.
 

O evento terá cobertura em tempo real  através do twitter do CORREIO (@correio24horas). A mesa será mediada pelo superintendente de Direitos Humanos da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado da Bahia, Ailton Ferreira. Com mais de 20 anos trabalhando pelas políticas públicas, Ailton é sociólogo, especializado em Comunicação, Mobilização e Cidadania.
 
 
Ele diz que ter a data de 20 de novembro como marco de resistência negra no Brasil é uma vitória para  todos os afrodescendentes. “Nos desenhos infantis, tínhamos até um herói verde, mas não se via um negro. Criar Zumbi dos Palmares  como referência heroica do nosso povo, a partir da data de sua morte, foi criar para os negros um figura para ser reverenciada como herói nacional”, analisou. 
A mesa-redonda faz parte das atividades produzidas pelos 11 integrantes da turma de 2013 do Correio de Futuro. Desde o último dia 14, os integrantes da turma produzem matérias relacionadas com o Dia da Consciência Negra que estão publicadas no site do CORREIO (www.correio24horas.com.br).
 
 
Durante os últimos dias, foram realizadas entrevistas com personagens que promovem projetos culturais em prol da cultura negra, com histórias de sobrevivência, galeria de fotos com negros anônimos da cidade e líderes de movimentos afros. Todas as matérias produzidas pelo grupo estão disponíveis no link www.correio24horas.com.br/somos.


OS DEBATEDORES
DIANE LIMA
Especialista em Arte, Moda e Contemporaneidade atuando no eixo interdisciplinar entre a arte e o design, dedicando-se a atividades e projetos que se preocupam em discutir, desenvolver e difundir a identidade e a diversidade Brasil

DJ SANKOFA 
Natural de Gana, na África, Justine Lloyd Ankai Macaidoo chegou em Santos (SP) em 2001, depois de passar 32 dias embaixo do motor no navio e hoje tem um centro cultural no Pelourinho.

MC COSCARQUE
Morador do bairro de Alto de Coutos, Carlos André Costa produz e movimenta o hip hop no Subúrbio Ferroviário. Graduado em Design, o rapper também é produtor cultural e fomenta a cultura, arte e, principalmente, hip hop para que possa ter seu reconhecimento e espaço na sociedade. Graças à música, ele participou de um documentário do cineasta americano Spike Lee.

NIL ZUANNYS 
Nasceu e cresceu na Liberdade. É  arte-educador, pós-graduado em Administração Pública e Cultura Afro-Brasileira, área de estudo que deu origem ao Canto Coral da Cultura Afro-Brasileira, grupo de ensino da arte, cultura afro-brasileira e indígena.

ENDERSON ARAÚJO
Um dos fundadores do Grupo Comunicadores Jovens Mídia Periférica, nasceu no bairro de Sussuarana e se tornou referência nacional em comunicação nas periferias para disseminar a ideia negativa que se constrói das comunidades de Salvador.

GICÉLIA CRUZ

Educadora, historiadora, socióloga e coordenadora do Fórum Nacional de Mulheres Negras.

CARLA AKOTIRENE  
Pesquisadora de violência letal contra jovens e adolescentes em Salvador, professora, socióloga, mestra em estudos sobre Mulheres, Gêneros e Feminismo e membro do Grupo de Mulher Jovens Negras Feministas.

AILTON FERREIRA (mediador) 
Superintendente de Direitos Humanos da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado da Bahia. É sociólogo, especializado em Comunicação, Mobilização e Cidadania.
 

sábado, 23 de novembro de 2013

Wesley Correia lança “Deus é negro” no Campus IFBA, Salvador, 26

Livro de poesia

Keyti Souza , Salvador
 
                         
Livro de poesia
Foto: ILS
É com versos livres e visualmente irregulares que o baiano Wesley Correia promete conquistar os leitores com as poesias de “Deus é Negro”, segundo livro da sua carreira.  O lançamento acontece na próxima terça-feira (26), às 20h30, no Salão Nobre do Campus IFBA de Salvador. 

O evento integra a Jornada das Relações Étnicas e Raciais do IFBA realizada nos dias 26 e 27 de novembro, cujo tema deste ano é “Raça e Etnia: Ciência e Militância – Uma Homenagem a Abdias do Nascimento”. O livro teve seu primeiro lançamento na Bienal do Livro de Salvador e foi publicado com o apoio financeiro da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), através do Fundo de Cultura. 

Para Correia, no contexto em que se comemora o mês da Consciência Negra, o livro contribui com uma nova narrativa de um sujeito que por muitos anos ocupou lugares de violência e opressão social e agora passa a ocupar lugar de protagonismo. “Em Deus Negro a voz poética é uma voz negra. O sujeito é um negro que narra sua própria história sem a necessidade de ter um outro construindo o seu imaginário. Há um empoderamento da sua história, que ganha uma nova cara”, completa. 

Na obra, o autor faz ecoar, com toda a potência, a voz negra historicamente amordaçada. Desde poemas como “Exu não é o diabo, não” à “Canção da Esperança”, a essência do livro se mantém, ao passo que desmistifica características intangíveis da divindade e descerra a sensação de amparo e comunhão de um Deus mais próximo da realidade daqueles cuja cor da pele proporcionou, por vezes, o sentimento de exclusão. 

O livro é dividido em três seções: Da Partida, que dá espaço ao eu-negro; Da Chegada, onde as memórias da luta anti-escrava são avivadas; e Da Multiplicação, que aponta para um fenômeno de reconfigurações identitárias. Para compreender melhor as textualidades afro-brasileiras e africanas da obra, é possível consultar, nas últimas páginas, o “pequeno glossário crioulo”, com termos usados nas religiões de matriz africana. 
O autor: 
Fonte da foto: Facebook

Natural do município de Cruz das Almas, no recôncavo baiano, Wesley Correia tem atuado em torno de questões relacionadas ao combate ao racismo e a valorização da identidade e da cultura negra. Doutorando em Estudos Étnicos e Africanos pela Universidade Federal da Bahia e coordenador do Curso de Pós-graduação em Estudos Étnicos e Raciais do Instituto Federal da Bahia – IFBA, Correia é autor, também, do premiado livro Pausa para um Beijo e outros poemas, aclamado pela crítica nacional e internacional. Tem participado de diversas coletâneas como poeta e ficcionista, e possui mais três obras em fase de produção. 

Serviço
 
O quê? Lançamento do livro “Deus é Negro”, de Wesley Correia – Pinaúna Editora
 
Quando? 26 de novembro
 
Onde? Salão Nobre do Campus IFBA de Salvador
 
Preço de Venda do livro? R$ 15,00 (quinze reais).
 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

IV Encontro Internacional sobre Línguas e Culturas dos Povos Tupí

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Campus de Ji-Paraná da Fundação Universidade Federal de Rondônia  (UNIR), através do Curso de Licenciatura em Educação Básica  Intercultural - do Departamento de Educação Intercultural (DEINTER) por  meio de cooperação interinstitucional entre o Laboratório de Línguas  Indígenas da Universidade de Brasília (LALI) e o Programa de  Pós-Graduação em Estudos de Linguagem, da Universidade Federal de Mato  Grosso (UFMT), promove o IV Encontro Internacional sobre Línguas e  Culturas dos Povos Tupí.

O evento será realizado no período de 10 a 12 de dezembro de 2013 em  Ji-Paraná-RO.

Participarão pesquisadores e pesquisadoras de instituições educacionais  e/ou de pesquisa cujos estudos são direcionados para o conhecimento  científico das línguas e culturas Tupí, estudantes de graduação e de  pós-graduação que desenvolvem pesquisas sobre essas línguas e culturas,  estudantes de outras áreas do conhecimento, técnicos de outras  instituições que trabalham com indígenas do Brasil, bem como lideranças  indígenas Tupi.

Vale salientar que a escolha do Campus de Ji-Paraná, da Universidade  Federal de Rondônia, para abrigar o evento justifica-se pelas seguintes  razões:

(a) 65 indígenas falantes de línguas Tupí são estudantes do Curso de  Licenciatura em Educação Básica Intercultural de Ji-Paraná, dos quais: 5  Arara; 5 Cinta Larga; 11 Gavião; 1 Karipuna; 1 Karitiana; 5 Makuráp; 4  Puruborá; 18 Suruí; 3 Tuparí e 12 Zoró. Estes indígenas terão a  oportunidade de participar ativamente do encontro, apresentando  trabalhos e debatendo durante as discussões sobre suas respectivas  línguas e culturas;

(b) Rondônia é considerada o berço dos povos Tupí (MIILER 2009,  RODRIGUES 1985a, 1985b, 1986, 2007). O linguista Aryon Dall'Igna  Rodrigues propõe a área entre o Mamoré e o Aripuanã como sendo a região  original dos falantes do Proto-Tupí. Rondônia é também o estado que  apresenta a maior concentração de famílias Tupí: Tuparí, Arikém,  Tupí-Guaraní, Puruborá, Mondé e Ramarama. As demais famílias são a  Mundurukú, a Awetí, a Juruna e a Mawé e a Tupí-Guaraní (RODRIGUES 1985a,  1985b, 1986, entre outros);

(c) a possibilidade de participação de um maior número de indígenas em  evento científico, o qual também reunirá especialistas indígenas e não  indígenas de diferentes áreas do conhecimento e de diferentes estados do  Brasil, além de pesquisadores de outros países, todos desenvolvendo  estudos relacionados aos povos Tupí, inclusive estudos que envolvem  questões comuns a povos Tupí e outros povos indígenas do Brasil e de  áreas adjacentes.

O IV Encontro Internacional sobre Línguas e Culturas dos Povos Tupí, ao  privilegiar a interinstitucionalidade e a cooperação interdisciplinar  para o enriquecimento das pesquisas e para o reconhecimento do avanço  nesse campo, terá como meta principal promover o diálogo e a cooperação  entre pesquisadores de diferentes áreas, não só no nível acadêmico, mas  também na aplicação dos resultados de suas pesquisas em benefício do  fortalecimento das línguas, das culturas e também da integridade física,  psíquica e social dos povos Tupi.

Mais informações e inscrições podem ser obtidas no sítio eletrônico do evento:
 
 
 
 
 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

NEGRO, A COR DA VIDA: Origem do Homem e do Racismo


19 NOV 2013 (terça-feira) - 16 h

Local: Cepaia/ UNEB
Largo do Carmo, 4 – Centro Histórico
(Próximo ao Convento do Carmo)
Salvador - BA



Imagem de Celene Fonseca

Celene Fonseca
(A autora).
 
Quem somos nós? De onde viemos? E se soubéssemos que a cor negra - tão estigmatizada - é a cor de nossos primeiros antepassados, originários da África? Os homens eram iguais e negros, como eles se diferenciaram?  Do ser humano negro “derivaram” todos os outros seres humanos. O homem tornou-se branco à medida que ocupava regiões geladas do planeta. De alguma maneira nós somos todos negros e “Mama África” não é uma expressão vazia de significado. Estas e outras questões - como a origem do racismo e o racismo à brasileira - são discutidas no livro.

O livro, escrito por Celene Fonseca, conselheira do CDCN-Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado da Bahia e pesquisadora do CEPAIA - Centro de Estudos dos Povos Afro-Índio- Americanos/ UNEB, foi ilustrado por Caó Cruz Alves. Ele pode ser utilizado como instrumento didático complementar às atividades previstas nas leis 10.639/ 2003 e 11.645/2008.

Fonte: Via e-mail.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Índio (ainda) no Rio Grande do Norte


  • LÁ VEM O AMARELÃO!
    (Por Daniel Munduruku)



    Desde algum tempo se diz que no Rio Grande do Norte não há mais indígenas. E também já faz tempo que disseminava esta informação durante minhas palestras para professores porque confiava nos dados fornecidos pelo órgão oficial e outros institutos. Até brincava com o fato das pessoas sempre imaginarem que um dos únicos estados brasileiros que não tem a presença de indígenas é o Rio Grande do Sul. A maioria das pessoas acreditam que lá – por conta da colonização européia forte e excludente – foram exterminados todos os indígenas. Não foi bem assim a história. De qualquer forma este sempre foi o imaginário popular.

    Depois de algum tempo mudei a tônica de minha fala ao referir-me ao tema. Na verdade passei a incluir a palavra “supostamente” quando me referia à questão. Deixava subentendido que havia possibilidade de existir sim algum povo ainda “ocultado” em função das disputas de terra.

    Os povos indígenas do nordeste foram os primeiros a serem “descobertos” pelos europeus. Por conta disso foram perseguidos e exterminados ao longo do processo colonizador. Quem fosse pego definindo-se como “índio” era fatalmente detonado da convivência social. Em função disso muitos grupos foram dispersados e os poucos que se mantinham vivos tinham que se “civilizar” para serem aceitos socialmente. Com isso acabavam esquecendo a própria língua, suas histórias, suas memórias ancestrais, seus rituais, cantos sagrados e crenças.


    O tempo passou e o que parecia ter sido perdido no passado longínquo mostrou-se atual. Grupos inteiros estão buscando resgatar suas identidades esquecidas num movimento sociológico muito interessante e consistente. Estes grupos – povos ressurgidos, povos resistentes, para citar algumas denominações – passaram a reivindicar seus direitos históricos. Afinal, foram vítimas de uma história muito mal contada.

    Estou dizendo isso porque há alguns dias atrás, enquanto participava do Encontro da Diversidade, um mega evento organizado pela Secretaria da Identidade e Diversidade (SID) do Ministério da Cultura[i], conheci Maria Ivoneide. Quem é ela? É uma indígena do Rio Grande do Norte. Ali estava a prova da existência de um povo antes negado. Ivoneide chegou-se a mim, apresentou-se. Disse que me conhecia. Fiquei lisonjeado. Argui algumas questões e fiquei sabendo que há mais de 10 anos estão pleiteando o reconhecimento de seu povo junto aos órgãos competentes. Alguns avanços já aconteceram. Nada vultoso. Um começo.

    Descobri, então, que o nome de seu povo é Amarelão. Fiquei curioso. Por que este nome? A mim parecia uma invencionice. Não disse isso a ela. Apenas especulei. Ela explicou-me que o nome é oriundo de uma antiga tradição que lhes foi contada por seus velhos avós. Ela contou, então, uma história.

    Segundo o costume dos antigos, os homens da comunidade – quando a noite se fazia alta – saíam floresta adentro para buscar o sol. Ficavam nessa função a noite toda e quando o dia se avizinhava voltavam e anunciavam para toda a comunidade: Lá vem o Amarelão! Lá vem o Amarelão!

    Era uma referência ao sol que, àquela hora, já mostrava sua pujança.

    Fiquei fascinado! Era uma história que tem tudo a ver com o pensamento mítico indígena. Senti que Ivoneide ficou feliz em me contar. Entendi o nome. É assim mesmo que os indígenas dão nomes às coisas e a si mesmos.

    Ela ainda me confidenciou que antropólogos explicam o nome dizendo tratar-se de doença que descoloria a pele dos infectados. Nós dois rimos. É uma explicação racional de quem tenta explicar o inexplicável! Típico do ocidental!

    O Povo Amarelão entrou no meu repertório. Rio Grande do Norte tem um povo. São cinco comunidades. Aproximadamente mil pessoas. A sociedade brasileira pode entender que não são “índios verdadeiros”. Não importa. O Amarelão (sol) sabe. Isso é que vale

    Xipat Oboré(tudo de bom)!
    ----------------
    (Este evento aconteceu em 2010)
    Mais em: www.danielmunduruku.blogspot.com

    www.institutouka.org
    www.institutouka.blogspot.com
    #InstitutoUka #LiteraturaIndigena #Lei11645ModosDeUsar

domingo, 17 de novembro de 2013

A cidade de Tucano (BA) acolhe o VIII Fórum de Cultura da Bahia



De 15 a 17 de novembro, o município de Tucano - Território do Sisal, Estado da Bahia -, sediará o VIII Fórum de Cultura da Bahia. A convite do Secretário de Cultura do município de Simões Filho – Território Metropolitano, professor Jorge Salles, em cuja secretaria atuo como coordenador de Cultura. Nessa oportunidade, acompanhávamos também, alguns artistas da Companhia Theatral Lapidarte, que iriam desenvolver algumas ações no aludido fórum.
Em virtudes de eventos e ações na cidade de Simões Filho nos dias 16 e 17, eu e o secretário só podemos participar do fórum no dia da abertura (15). Entre as várias pessoas e artistas que fui reencontrando e outros conhecendo:

                                                                            Sônia Bastos que muita atenciosa nos acolheu com sua simpatia e carinho. O ator e diretor teatral, Fernando do Recife. O poeta e cantador, Carlos Silva. A Neia Lopes do Nego Fugido e do Styllo Corpo Ballet. Laecio Silva e Antônio Barbosa da Cia Lapidarte. O escritor e cordelista Olliver Brasil. Zé da Viola e Jeanne que fizeram uma apresentação muita linda, inclusive, ao cantarem “Canudos, 1897” de Carlos Pita e ao que me lembram a também bela interpretação de Roze, a querida amiga, arquiteta e cantadora nascida em Tucano e que me falava de sua origem Kiriri por parte de sua avó.

 Estar em Tucano fez-me lembrar do Festival das Primeiras Águas e das Cantorias de São Gabriel, Dércio Marques, Gereba, João Bá, Vicente Barreto, Fábio Paes, Fernando Peltier, Raimundo de Monte Santo, Bule-Bule, Xangai, Elomar, Pe. Enoque Oliveira, Banda de Pífanos do Bendegó, Wilson Aragão, Pereira da Viola, Chico César, Lenine, Zé Ramalho, Tom Zé, Alceu Valença, Euclides da Cunha, João Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Josué de Castro, Luiz Gonzaga, Lampião, Maria Bonita, Dadá e Corisco... da seca, das chuvas... da macambira e do xiquexique... e dos índios?!

Embora o Brasil sobreviva a um momento dos mais anti-indígenas de sua história nesse VIII Fórum – não sie se nos outros – a presença dos nossos parentes indígenas do povo Kaimbé. Mesmo sem as presenças de suas principais lideranças – tais como, Cacique Juvenal e Cacique Fábio – os jovens Kaimbé fizeram um marcante toré – estando entre esses – Van Pereira Kaimbé, Davir Narciso Kaimbé e Pedro Costa Kaimbé...

Um momento celebrativo. Davir Narciso Kaimbé e Pedro Costa Kaimbé ladeiam a ekede Lélia Maria dos Santos do Grupo Relíquias Africanas enquanto ela cantou uma canção que emocionou a tod@s.

 

Durante a composição da mesa de abertura ouvimos a todos. Causou-me uma impressão muito forte a fala do historiador e cineasta Rubens Rocha. Ele fez referência aos seus dois curtas-metragens, seis livros e suas tentativas de resgatar, valorizar e dinamizar a cultura, história e memória tucanense e da região

.O Rubens, gentilmente, vai me enviar exemplares dos seus dois curtas. Em Kiriris - O Povo Calado, pelo que pesquisei antes de assisti-lo, foi produzido na região de Mirandela em 1988 e sua sinopse: "(...) o clima tenso em que vivem os índios Kiriri, no Distrito de Mirandela, no Município de Ribeira do Pombal na Bahia. Depois que eles retomaram a Fazenda Picos, dentro de sua reserva, em novembro de 1982, expulsando seus proprietários”.Argumento/roteiro e direção: Rubens Rocha. Fotografia e direção de fotografia: Vito Diniz. Som e direção de som: Timo Andrade. Montagem: Tuna Espinheira. Música (Genérico): Zambuba; Toré dos índios Kiriri.

Abaixo, a letra da música interpretada magistralmente pela Jeanne e tocada pelo Zé da Viola, cuja dupla realizou uns inusitados arranjos que tenho certeza o Carlos Pita e a Roze muito se agradariam:

 

Canudos, 1897

(Letra e música: Carlos Pita)

 

O sangue virou água

E se fez Cocorobó

A morte virou corisco

E cortou o coração

A justiça virou fogo

E corre atrás dos coronéis

Valei-me meu Conselheiro

Pela desgraça do vintém

Que a terra é de todos

A terra é de ninguém

  PROGRAMAÇÃO VIII FÓRUM

 Dia 14/11/2013 (sexta-feira)
 22h – chegada das delegações
Início do credenciamento – Colégio Zélia de Brito 
 Dia 15/11/2013 (sexta-feira)
 07h às 09h – café da manha - Colégio Zélia de Brito
 07h30  - credenciamento - Colégio Zélia de Brito
 09h – visita ao Jorro / intervenções culturais – Saída Colégio Zélia de Brito
Pavão Dourado (samba e cantiga de roda) – Serrinha sociedade recreativa e cultural filarmónica – serrinha grupo de pífano – Araci
quadrilha rancheira de    deixaí – Cansanção grupo de dança de nana – Tucano
 12h às 14h – Almoço - Colégio Zélia de Brito
 14h – SOLENIDADE DE ABERTURA – Ginásio de Esportes J. Cerqueira de Santana
Mestre de cerimônia – Adriana Silva
HINO NACIONAL
Apresentação do coral infantil Canudos / Chico da Viola
Hino da Independência da Bahia

Mesa de  abertura 

Prefeito Igor Nunes; Codes; Consisal, representante da secult/BA; Rubens Rocha; Roquinho de Santa Luz; Viviane Araújo;
Apresentação do Fórum de Cultura da Bahia -por Cristina Gonçalves
Apresentação de vídeo homenagem a Canudos – por Darlon Silva – homenagem ao território anterior (Sertão do São Francisco) por Rita Pinheiro/Geanne de Oliveira
Apresentação da Companhia Expressão com Arte-Tucano o último toré (coreógrafo: Augusto de Souza / música: Torê no Brejo (Allis Deivison)

 15h30 – MESA 01 “CULTURA E EMANCIPAÇÃO SOCIAL”

Mediadora-Sônia bastos-
1.Adelson Fonseca – Rio Real – adimcba
2. Sandro Magalhães – sudecult/ba
3. Jonas Terra – Tucano
4. Antônio Ilton – Tucano
5. Valquíria Lima – IFBA
6. Jorge do Portal – Biritinga
7. Carlos Neves – Conceição do Coité
8. Marcelo César – Tucano
 16h30

DEBATE

17h30 – Intervenção Cultural

Com Orquestra Sinfónica de Santo Antônio (Conceição de Coité) 
Desfile de Economia Solidária. Com Altamira Miranda e Sônia Bastos (Acompanhado pelo Grupo de Pífano/Caixa de Gaita Sabiá – Comunidade de Cana Brava – (Tucano)
Filarmónica 21 de março (Tucano)
18h30 às 20h30 – Jantar – Colégio Zélia de Brito         
20h30 às 22h30 – Apresentação Cultural: Antônio Ilton – Praça da Matriz – Sede
Com os Indígenas: Kiriris, Pankararús, Caimbés e Pataxós – Ritual do Toré
Samba de roda – Araci Sisma Costa – Mutuípe
Lançamento do Projeto “Óieu!” – Cinema na Praça, com Mostra Fotográfica: “O Belo em Tucano!”
- Exibição 1ª edição Projeto “Bora?”,  Festa de Senhora Santana
-Exibição filme “Kiriris, um Povo calado”, de Rubens Rocha
Dia 16/11/2013 (Sábado)
 07h às 09h – Café da Manhã – Colégio Zélia de Brito
09h – Alvoroço Cultural – Caminhada do Colégio Zélia até o Ginásio de Esportes
09h30- Mesa dos Mestres dos Saberes – Ginásio de Esportes J. Cerqueira de Santana Tema: Audiência Pública para discutir a criação do Dia Nacional do Samba de Roda

 Mediador -Darlon Silva

1- Marizete – Vivências Samba de Roda – Valente
2- Nossas Raízes (samba de roda e cantoria) – Serrinha
3- Associação dos Sambadores e Sambadeiras da Bahia – Santo Amaro
4- Reisado- Sr. Barreira – Tucano
5- Parlamentares Presentes

 11h30-Debate

12h às 14h – Almoço – Colégio Zélia de Brito
13h30- Intervenção Cultural com o Núcleo Capitu de Ensino Pesquisa e Extensão em Género, Sexualidade e Diversidades -UFRB – Escola Rackel Gonçalves Transitoriedade do Desejo – Camila Carmo e Camila Oliveira

14H – RODAS DE CONVERSAS – Escola Rackel Gonçalves

1-Luciana Mandelli – Tema: Políticas Públicas e Participação Popular
2-Rita Pinheiro – Tema: Brincadeira Tem Hora (local: Auditório do Colégio Zélia de Brito)
3-Luis Bandeira- Tema: Teatro da População Negra e Marginalizada
4-Rose Costa -Tema: Lit .Marginal: possibilidades de intervenção social através do hip hop
5-Augusto de Souza – Tema: Ética e Cultura como instrumento para a formação do cidadão
6-Mestre Di – Roda de capoeira infantil (Local: pátio da escola Rackel Gonçalves)
7-Valquíria Lima – Tema: O Artesanato como Economia Criativa e Solidária
8-Wellington Batista – Tema: Corpo, Capoeira e Educação
9-Lilian Pacheco e Marcio Cayres – Tema: Vivências da Pedaeneia Griô.
10-Cecilia Petrina e Zé Silva: Política Territorial de Cultura
11-Gilson Costa – Consórcios de Cultura
12-Marcelo César – Legislação cultural 16h30 – Encerramento das Rodas 16h30 – Intervenção Cultural 
Com Grupo Cultural Boi Samba Burrinha – Biritinga/Grupo de Pífano Sabiá – Cana Brava







17h- Culminância das rodas

19h às 21h – Jantar – Colégio Zélia de Brito
21h às 00h Virada Cultural- Escola Rackel Gonçalves dos Santos

 Apresentação Aliãe Fredson

(Apresentação de cantores, bandas, associadas a intervenções poéticas e recitais do Território ou visitantes). Nomes como: Quixanaiya, Fábio Mendes; Carlos Silva; DJ Marcelo Paulista; Zé do Cavaquinho; Waldemar; Jonas Terra; Douglas de Almeida, Juliana Ribeiro e muito mais.
 Dia 17/11/2013 (Domingo)
 07h às 09h – Café da Manhã – Colégio Zélia de Brito
 09h – Intervenção Cultural – Ginásio de Esportes J. Cerqueira de Santana Com o Grupo Circuito de Teatro e Dança do Recôncavo
 10h – Mesa 02 -Análise da V Conferência Estatual de Cultura e Perspectivas para a III Conferência Nacional
Mediador -Freitas
1 – Albino Rubim – Secretário estadual de Cultura
2-Fabio Medes – Vale do Jiquiriçá
3-Delgado /as presentes
4-Conselheiros /as presente
 10h50-Debate
11h – Aprovação da carta de Tucano a Conferência Nacional de Cultura e Escolha do local e data do IX Encontro
Encaminhamento do Fórum de Cultura e Avaliação do Encontro
12h – Cortejo de encerramento
(Caminhada do Ginásio de Esportes a caminho do Colégio Zélia de Brito)
13h às 15h – ALMOÇO DE DESPEDIDA – Colégio Zélia de Brito
 SAÍDA: 15h30