Fronteira da Humano-Natureza

BROTO INFORMATIVO Nº I, ANO I. - MAIO E JUNHO DE 2010.

Palavras iniciais

“Broto” é o nome de batismo do informativo da nossa ARUANÃ, a ONG da Transformação que fará no dia 1º de outubro de 2010, 24 anos de existência! Ela é, pessoa jurídica de direito privado, sem fins econômicos, com Utilidade Pública Estadual e Municipal, atua com equipe multidisciplinar nas áreas das políticas públicas com foco para projetos socioeducativos para crianças, jovens, adultos e comunidades em geral, capacitação de professores, educação de jovens e adultos, educação ambiental, manifestação cultural e oficinas artísticas com ênfase para o teatro e histórias em quadrinhos (HQ).

Princípio geral

Contribuir para a formação de atitudes e valores que mobilizem e organizem pessoas e coletivos a compreenderem a interdependência humano-natureza, motivando funções sociais cada vez mais responsáveis.

Sua participação em alguns coletivos

• Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais pelo Meio Ambiente e Desenvolvimento - FBOMS;
• Conselho Municipal da Assistência Social;
• Fórum Estadual Lixo & Cidadania;
• Rede Brasileira de Educação Ambiental - REBEA;
• Titular no Comitê Gestor da APA Joanes – Ipitanga;
• APEDEMA - Assembléia Permanente das Entidades em Defesa do Meio Ambiente;
• Titular da cadeira de Meio Ambiente do Território Metropolitano de Salvador - TMS;
• LIGAMBIENTE;
• Cadastro Estadual de Entidades Ambientalistas – CEEA/IMA...

JUNHO - Feira Municipal de Meio Ambiente

Com o que? - Oficinas de Arte Educação com: Histórias em quadrinho (HQ), desenhos e pinturas, poesia e teatro.

Quando? Dias: 8, 9,10 e 11 de junho – das 10 às 17 horas.
Onde? - Praça da Bíblia – Centro de Simões Filho
Para quem? Estudantes, interessados e a sociedade como um todo
Com quem? Parcerias: Secretaria de Municipal de Meio Ambiente – SEMAM, Gerdau, Eternit, Pedreiras Bahia, EcoVida, entre outras a confirmar.


A ARUANÃ no Dia das Mães
Participamos no 09.05 do passeio EcoCiclístico em homenagem ao Dia das Mães, passando por várias comunidades do município e Distribuímos materiais educativos sobre saúde, qualidade de vida e dicas ambientais.

Dicas

- Quando no Brasil se comemorou de forma mais sistêmica o 22 de abril – Dia Terra, nós da ARUANÃ, estávamos celebrando a vida e as águas nas nascentes do Rio Ipitanga na Pitanguinha nas imediações do ex-CEFET, atual IFBA. Mais tarde, o rio Joanes e rio Ipitanga e sua região passaram a se constituir uma APA – Área de Proteção Ambiental de âmbito estadual. Neste mesmo dia demos continuidade ao 22 de abril – Dia Terra, na ex-praça da Bandeira, atual Noêmia Meirelles Ramos, no centro de Simões Filho. Fizemos ali um evento muito amplo, repleto de artistas, ambientalistas, educadores, jornalistas, crianças, jovens e comunidade em geral. Foi um evento decisivo em significados para a cultura e para a cidadania ambiental e grande movimentação popular!

- Encaminhamos um Diagnóstico Socioambiental de Simões Filho, através de dois representantes pelo VERDETREM, para o Fórum Global de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, evento paralelo à Conferência Eco-92 ou Rio-92;

- Por se falar em trem, A ARUANÃ, junto ao Movimento Trem de Ferro, que teve sua gênese no subúrbio ferroviário, participou das movimentações desde 1986, pelo retorno do trem de passageiros;

- Realizamos e contribuímos por diversos atos públicos contra as devastações/impactos à natureza em Simões Filho e em outros municípios e estados brasileiros;

- Fomos propositivos em diversos momentos: Lei Orgânica de Simões Filho, Eco 92, Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA;

- Concebemos a APA Milagres de Santa Luzia que “foi” a primeira APA institucionalizada no município de Simões Filho;

- Em parceria com o Ministério Público de Simões Filho e Fundação Crê, fizemos a Limpeza da Bahia de Aratu e em outro momento com a UFBA/Instituto de Geo-Ciências, 10º GBM e um pool de organizações e empresas, repetimos a tentativa de Limpeza da Bahia de Aratu;

- Atuamos contra a devastação de manguezais e rios da Bahia;

- Contribuímos com a OSCIP PANGEA oferecendo um Diagnóstico sobre os Catadores de Materiais Recicláveis de Simões Filho com vistas a um Programa de Formação e Capacitação deste segmento;

- Do meado dos anos 80 até final dos anos 90, fomos à quase todas as escolas do nosso município, voluntariamente, fazendo palestras, exposições e campanhas socioambientais, eventos artísticos, distribuições de publicações, etc.

Compreensão e comprometimento

Precisamos continuar a caminhada solidária e para que ela não seja solitária, dependemos de você. Seja um associado ou um colaborador. Que Empresas que têm responsabilidade social sejam nossas parceiras. Que as Escolas que são o nosso foco mais radiador, sejam nossas parceiras! Vamos estender esta “rede”.

Publicações
Pretendemos lançar várias séries de publicações. A série Cartilhas Educativas, TERÁ como abordagem socioambiental: Lixo, coleta seletiva, reciclagem, educação ambiental, nossas águas, toponímia: os significados dos nomes localidades e bairros, aspectos da nossa história e cultura, etc. A série livros será voltada, inicialmente, para o gênero poesia. Além de desejarmos manter a publicação do nosso Broto Informativo.

Contatos com a diretoria da ARUANÃ

Ademario Ribeiro: 71 8733 1148
Marileide do Nascimento: 71 8234 3543
Claudia Castro: 71 8803 1782
Adailton dos Santos: 71 8603 4486

E-mail.: aruanasocioambiental@gmail.com


DANÇA DE SÃO GONÇALO
NO QUILOMBO PITANGA DOS PALMARES
&
E Outras Tradições Culturais

Por Ademario Ribeiro*

QUEM É, DE ONDE VEM E PORQUE SE DANÇA:

“Ô de Casa, ô de fora, Maria, vem ver quem é...” é A Tradição da Dança ou Roda de São Gonçalo - uma Manifestação da Cultura Popular das mais encontradas nos estados brasileiros, inclusive em municípios baianos, notadamente na região do Rio São Francisco e no Recôncavo. Em Simões Filho no distrito de Pitanga de Palmares em 1986 o Incansável e Saudoso Mestre Nelson de Araújo a registrou em seu livro “Pequenos Mundos - Uma Panorâmica da Cultura Popular na Bahia”. Tradicionalmente o evento acontece no dia 10 de janeiro, dia da morte do eremita Gonçalo em Amarante, Portugal em 1259, e nascido em 1187, em Simões Filho, particularmente, varia em virtude dos gastos com final de ano e de ano novo, orçamento do poder público, etc - os recursos para prover a estrutura necessária não chegam em tempo de manter essa data.
A Dança de São Gonçalo se dá pôr intuito votivo: (em agradecimento ao santo em função de alguma graça alcançada). Em Portugal, São Gonçalo tem uma popularidade semelhante a de Senhor do Bonfim na Bahia. Ele ajudava leprosos, prostitutas, parturientes. Era casamenteiro tal e qual o Santo Antônio, construiu pontes e igrejas e com sua viola, era um farrista inveterado!

CENÁRIO AONDE A DANÇA ESTÁ E A CERTIDÃO QUILOMBOLA:

Em Pitanga dos Palmares, localidade do município de Simões Filho, fazendo divisa com o município de Camaçari. No dia 05 de junho de 2005 a Fundação Cultural Palmares/MinC, promoveu a cerimônia de entrega da certidão de auto-reconhecimento para a Comunidade Remanescente do Quilombo de Pitanga dos Palmares. Se esta região rica em cultura, história, natureza pródiga já merecia os cuidados e promoções ainda mais agora nossas atenções deverão esta mais que redobradas no sentido da preservação e valorização das matrizes etnohistóricas deste povo e, enfim, promover incrementos para sua salvaguarda, qualidade de vida e garantias sociais, ocupação e renda! Senão, como se manter de pé?!

PORQUE E POR QUEM SE DANÇA E QUANDO PAROU:

Na Dança de São Gonçalo daqui - o agradecimento ao Santo Gonçalo é marcado pela fartura das colheitas da mandioca e da cana-de-açúcar. Ele é também reverenciado, pela cura de picadas de cobras, pelo trabalho de parto e em proteção aos músicos.
Essa manifestação popular foi reprimida entre 1720 e 1728 na Bahia e depois retomada a perseguição em 1839. O beato e ou eremita Gonçalo não era popular apenas em seu Portugal, assim também na Península Ibérica, ele, São Gonçalo (de Amarante), teria vivido entre 1187 e 1259 e doado sua riqueza aos pobres, contudo a igreja não o canonizaria por ele ter a fama de festeiro e protetor das meretrizes. Tanto lá em Portugal como no Brasil, a Festa tinha o agrado popular, mas era cercada de preconceitos pelas autoridades da época.

A cultura da cana-de-açúcar foi um traço forte da presença portuguesa nesta região de Cotegipe (depois Água Comprida, hoje Simões Filho), com engenhos, casarões e igrejas – terras de índios de diversas etnias e predominadas pelos Tupinambá – para as quais vieram também as etnias africanas, Banto - que em muito povoaram o recôncavo Baiano, inicialmente, através dos navios Negreiros, também chamados de Tumbeiros.

PRECURSOR DA DANÇA QUE VEIO COM A COLÔNIA:

Sr. Matias dos Santos ou Sr. Aristides, um caboclo forte e carismático, nos contava que aprendera a Dança de São Gonçalo, rezas, conhecimentos para o uso das ervas e outras manifestações culturais como: Bumba Meu Boi, Samba de Viola, Queima das Palhinhas, Baile das Pastorinhas, Dança de Engenho, Dança da Loba, A Lenda do Boiuçu, etc, - desde a sua mais tenra infância com um ancião, antigo morador desta localidade onde a festa já era tradicional na Fazenda Mocambo (hoje está embaixo das águas da Bacia Joanes II que também engoliu o Rio Imbirussu).
Essas manifestações culturais estimam-se sua existência há mais de um século e meio quando outros acreditam que elas já viessem incorporadas no fazer e traço dos segmentos do Brasil Colônia.

Sr. Matias era o Capitão do Bumba-Meu-Boi, Rezador, Cantador e Dançarino. Na Dança de São Gonçalo ele era o Mestre e contava ainda com duas Rainhas, dois Reis, Pastoras e Pastores, Tocadores e duas adolescentes (Rosas Meninas) encarregadas de jogar Folhas de São Gonçalinho sobre o povo. Folhas estas usadas para acelerar o Trabalho de Parto. Além de outros benefícios do beato de Amarante, era devotada a ele a proteção às parturientes. Em Portugal, os brincantes de São Gonçalo jogam pães aos que assistem a Dança, assim, imortalizam o gesto humanístico do eremita Gonçalo que jogava pães aos leprosos de uma certa região daquele país.

A DANÇA E SUA MESTIÇAGEM:

O ritmo das violas, pandeiros e das palmas favorece os meneios das cadeiras, soltando os quadris e de suaves “umbigadas”. As ladainhas e loas puxadas pelo Mestre e respondidas pelos pares e populares nos inserem numa atmosfera e cenários coloniais – período em que os portugueses espalharam pelo Brasil esta Manifestação de caráter Religioso e Cultural onde as vozes africanas e indígenas mesclaram suas contribuições.

OS HERDEIROS CULTURAIS:

Quando Mestre Matias (também conhecido por Seo Alcides), faleceu em setembro de 1997, já tinha “passado” em definitivo as incumbências e saberes para Bernadete Pacífico Moreira, presidente da Associação de Moradores de Pitanga de Palmares que junto aos outros herdeiros, perfazem três gerações entre pais, filhos e netos. Ela aprendera outras “sabenças” com sua mãe D.Maria Alvina do Nascimento, como o Baile das Pastorinhas - as quais esta teria aprendido de sua mãe D. Maria Faustina do Nascimento, nascida neste povoado e praticante das Danças na Fazenda Mocambo. É a riqueza oral e cultural passada de pais para filhos e netos.
Além do apoio que recebem da Prefeitura local, esta tradição e outras como Samba de Viola, Dança do Engenho e Bumba-Meu-Boi dependem muito de que apoiemos Bernadete e aqueles que são os Fundadores e continuadores destas Manifestações. Sugerimos uma Assessoria de Acompanhamento e Marketing para ações permanentes de Apoio e Preservação destas Manifestações Culturais - Patrimônio do povo!

DESAFIO – ETNODESENVOLVIMENTO:

Hoje, em 18 estados brasileiros, são aproximadamente mil Comunidades Remanescentes de Quilombolas e seu ídolo maior foi o Zumbi dos Palmares. Pitanga dos Palmares e Dandá em Simões Filho – Bahia, junto às já reconhecidas, contarão com um conjunto de leis que determinam por estarmos assegurando-lhes a plena cidadania. Então, mais que nunca, todos os projetos e ações locais devem passar por esta mística. Na busca de sustentabilidade surgiu um novo conceito: "tecnologia social" - na qual compreendemos que produtos, técnicas ou metodologias sejam desenvolvidas na base da comunidade em foco. Afinal, não pode haver desenvolvimento e transformação social se as pessoas não estão envolvidas e participando coletivamente nestes processos de organização, proposição, desenvolvimento e implementação de projetos e ações.

Qualquer metodologia nas comunidades deve permear o-seu-ser-o-seu-fazer-o-seu-modo-de-cultura-e-o-seu-local como tentativa de responder à emergência da salvaguarda do seu patrimônio oral e imaterial com ênfase aplicada à garantia de suas vidas e promoção de ocupação e renda! Atitudes assim, de reformulação e ações estruturantes requerem investimentos e parcerias cada vez mais intensas e sistematizadas que respondam positivamente às demandas e à velocidade do mundo atual. Enfim, para isto ocorrer é urgente partir do vigor e brilho das festas para a responsabilidade social e política que transforme o ser humano, suas tradições e seus recursos naturais em práticas cotidianas de ampliação da qualidade de vida!

UM POUCO DO QUE AINDA HÁ EM PITANGA DOS PALMARES:

A Dança da Loba; Samba de Viola; Queima das Palhinhas; Baile das Pastorinhas; Dança de Engenho; Dança da Loba; - A Lenda do Boiuçu.
Viva e reviva São Gonçalo! Observamos alguns traços mais marcantes d@s dançarin@s de São Gonçalo: - A maioria são parentes: pais, filhos, netos, sobrinhos. - A relação intergeracional: crianças, jovens, adultos e anciãos convivem, trocam e compartilham a dança, o ritmo, o toque, as roupas.


PROESA, A PROEZA CIDADÃ DE UMA INTERVENÇÃO SOCIAL


“Na aurora do terceiro milênio,
é preciso compreender que revolucionar,
desenvolver, inventar, sobreviver, viver, morrer,
anda tudo inseparavelmente ligado.”
(Edgar Morin)

PROJETO DE EDUCAÇÃO SANITÁRIA E AMBIENTAL – PROESA, EM SANTA LUZIA

Se vista do espaço a terra é uma bola frágil,
pequena e dominada pelas forças da natureza.
O que dizer de Santa Luzia, tão pequenina,
- um pontinho de areia, uma insignificância?
Não!
Aqui é o lugar dos nossos filhos e amigos.
Sonhos dos nossos ancestrais na
Construção compartilhada de suas casinhas
– Uma vila erma ao longo da linha férrea,
– Mas com o sondar das estrelas,
– Sons do mar,
– Dos manguezais
– E renovados canaviais!
Somos um só organismo com o planeta
Que gira sem parar.
A vida é uma grande teia – juntos,
Somamos seus fios – possibilidades
De que um mundo
Melhor é possível.

(Equipe de Elaboração)

Objetivo Geral
Contribuir para a formação de atitudes que estimulem a comunidade a se mobilizar e organizar-se em busca da ampliação de conhecimentos e práticas em relação às questões do meio ambiente e da saúde integral, numa perspectiva pedagógica que promova a compreensão da interdependência homem-natureza, motivando funções sociais cada vez mais responsáveis.
Objetivo Específico (A)
Mobilizar e contribuir para que a comunidade adquira consciência das questões que envolvem o meio ambiente e amplie sua consciência ecológica.
Ações:
A1 - Realizar seminário de integração da comunidade;
A2 - Realizar visitas domiciliares;
A3 - Contatar lideranças locais;
A4 - Aplicar Diagnóstico Rápido Participativo - DRP.
Objetivo Específico (B)
Inserir a temática da Educação Ambiental e suas questões, através de cursos para alunos, professores e representantes locais.
Ações:
B1 - Selecionar alunos da escola, comunidade, lideranças e reunir-se com professores e representantes dos alunos;
B2 - Levantar conhecimentos prévios dos participantes;
B3 - Realizar curso de EA
B4 - Realizar oficinas para construção de quadro diagnóstico;
B5 - Vivência I: - Mapeamento dos ecossistemas locais;
B6 - Vivência II: - Mutirão de limpeza dos canais e manguezais.
Objetivo Específico (C)
Orientar a comunidade para o uso de práticas positivas em relação às questões sanitárias e ambientais.
Ações:
C1 - Ministrar palestras informativas com os temas: Disposição inadequada do lixo; Planejamento familiar, Higiene corporal DST/AIDS, Doenças de veiculação hídrica, Uso adequado dos equipamentos sanitários;
C2 - Realizar Campanhas educativas com entrega de cartilhas informativas;
C3 - Realizar Feira de Saúde.
Objetivo Específico (D)
Sensibilizar a comunidade para implantação da Agenda 21 Local.
Ações:
D1 - Reuniões com representantes da sociedade civil, governo municipal, empresas privadas, universidades e ONG’s para difusão de conceitos e princípios da Agenda 21 Local;
D2 - Realizar seminário para levantamento de demandas e prioridades;
D3 - Produzir relatório para apresentar ao Conselho Gestor Associação de Moradores e Comunidade.

Município: Simões Filho – BA.
Período: 08 meses
Ano: 2005
Equipe técnica: Marta Isabel, assistente social
Tânia Carvalho, logística e educadora social
Yã Bomfim Ribeiro, mobilizador social e monitor de educação ambiental
Rita de Cássia O. Nascimento, engenheira sanitarista e ambiental
Marcelo Alves Dias, biólogo
Natalina Bomfim, coordenação pedagógica
Ademario Ribeiro, coordenação geral
Parceria financeira: Petrobras UN BA.
Parceiros: Ministério Público de Simões Filho, Associações de Moradores de Santa Luzia – Persistir para Crescer
Realização: ARUANÃ – Associação para Recursos Ambientais e Artísticos