terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Projeto de Intervenção evidencia a Lei nº 11.645/08

Resumo:


O vídeo abaixo foi componente do "Projeto de Intervenção História e Cultura Indígena: passado e presente pra valer", realizado no Centro Educacional Santo Antônio - CESA, Simões Filho - BA. Foi referencial para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, no Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, da Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP, cujo título: "História e Cultura dos Povos Indígenas: abordagem transversal fortalecida pela lei 11.645/08". Pretendemos com ambos os trabalhos (Projeto e TCC), contribuir com o ensino da temática indígena nas escolas brasileiras.

Mais um pouco sobre o Projeto:
Os alunos conheceram sobre pinturas e grafismos indígenas e souberam que cada uma delas tem seu significado em cada povo/etnia, desde quem usa, seu sexo, idade, função social, estado espiritual, etc. Vale ressaltar inclusive que eles compreenderam quando tivemos que lançar mão das estilizações das “vestes indígenas entre outros utilitários”... No encerramento do projeto, eles escolheram pintar-se a partir do grafismo do povo Ikpeng (2005), excetuando-se o aluno Vítor, que pesquisou e escolheu a pintura de rosto comum entre os povos xinguanos, notadamente como se pinta para a “guerra” o pajé e cacique Raoni Metuktire, da nação Kayapó.


A Profª Drª Sandra Augusta de Melo foi quem ministrou as disciplinas de Estágio Supervisionado I, II e III e do TCC.




Saiba mais a respeito do Projeto em questão: http://ademarioar.blogspot.com/2010/04/fronteira-da-educacao-oficina-da.html
http://ademarioar.blogspot.com/2011/08/estagio-supervisionado-ii-resultados.html

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Do Cacique Payayá ao Payayá jecupé*


Quando do lançamento do livro "Valença: dos primórdios a contemporaneidade", do professor e amigo Edgard Otacílio, na livraria Sariva, no Shopping Iguatemi em Salvador - Bahia -, o querido amigo e cacique Juvenal Payayá, publicou no you tube o vídeo e texto abaixo sobre a minha participação no aludido evento e a sauadção de outros amigos do Edgard:

“Ademario Ribeiro, filho de Miguel Calmon poeta indígena da nova geração cuja temática retrata as vivências do povo indígena pelo seu sertão.
Ademario é um estudioso das línguas indígenas, descendente dos povos Payayá, presidente da ARUANÃ, Ong que encara o drama dos excluídos e deserdados pela ótica dos resultados das políticas públicas voltadas para atender as necessidades do “progresso”. O processo da miscigenação talvez seja o seu drama existencial.

O poema de Ademario além de falado é encenado em uma diferencial dramaticidade, é uma performance contextualizada, tocando para a extenção de um rico cântico gestual, mas o cânctico de Ademario Ribeiro é poético extraido do dom fornecido pela ancestralidade.
Suas convicções são frutos das observações indígenas buscadas e vividas, algo consaguineo.
Juvenal Payayá”

Marangatu e cacique Juvenal Teodoro Payayá, guê!
Grato pelo carinho de sempre. Continuaremos nas trilhas. À quem assistir a esse vídeo pode perguntar - "Só esse texto curto em tupi significa tudo isso que ele traduziu para o português? - Não. Infelizmente a gravação só pegou os dois últimos versos da saudação em tupi. Que se interessar pela língua Tupi e povos indígenas em geral, é manter contar conosco que teremos prazer em socializar fontes e textos diversos, contudo, podem acessar:

ademarioar.blogospot.com ou ainda:
www.juvenal.teodoro.blog.uol.com.br e mais:
www.painet.com.br/joubert/cursotupiantigo.html


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=zUH5AVjz7kA
* Jecupé: mestiço na língua Guarani.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Soneto de um Payayá ao Pataxó, Galdino...

SONETO AOS HEROIS: GALDINO PATAXÓ*
Juvenal Payayá





Galdino te vitimaram assim:
Em madrugada lúdica e fria;
Tal mendigo, o viver se nega, enfim,
Pois, ao covarde é figura espúria;

Galdino Pataxó e Jão Cravim,
Filhos de Minarvina e seu Jó
Guerreiros, vítimas dos mandarim,
Revoltam no tronco os manitó

Vida severa forjada em luta:
Buscar a terra por juta causa
Das mãos infames -, covarde, bruta!

Na paz guerreira alegria é musa
Não rende o espírito, a fé não abate,
Se a vida é vivida no combate.

*Galdino Pataxó, liderança do indígena do Povo Pataxó Hãhãhãe, da reserva indígena Paraguaçu Caramuru em Pau Brasil, Ba. Cruelmente incendiado vivo em 20 abril de 1967, enquanto dormia em um ponto de ônibus de Brasília. Os quatro assassinos são: Tomás Oliveira de Almeida, Max Rogério Alves, Eron Chaves Oliveira e Antônio Novely Cardoso Vilanova.

Saber mais:
www.juvenal.teodoro@uol.com.br
http://mais.uol.com.br/juvenalpayaya
https://twitter.com/Jpayaya

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Mutirão Ecologico do Rio Joanes/Prainha de Parafuso

Nosso companheiro e bravo coordenador da APA Joanes - Ipitanga, Geneci Braz, enviou o relatório abaixo, para o email da nossa ONG ARUANÃ, a qual já teve assento no conselho desta APA, e ora, divulgamos aqui. Fui durante alguns o representante da ARUANÃ junto a APA Joanes - Ipitanga e pude paricipar de ações muito relevantes para esses ecosositemas (Rio Joanes e Rio Ipitanga).

Vamos então ao relatório do que e como aconteceu o mutirão:


Rio Joanes foi alvo de mutirão no último Sábado (26/11)
Ação ambiental com participação da RIO LIMPO
teve mutirão de limpeza e plantio de mudas nas margens do Rio.
Fonte: Portal da Metropole 29/11/2011

Responsável pelo abastecimento de água de cerca de 40% da Região
Metropolitana de Salvador (RMS), o Rio Joanes foi alvo, no último
sábado (26), de ação ambiental envolvendo mutirão de limpeza e plantio
de mudas de espécies nativas em suas margens. Aproximadamente uma
tonelada de lixo foi recolhida, e o material reaproveitável foi
encaminhado para reciclagem pela Cooperativa Amigos do Planeta.

A comunidade da Vila Parafuso, em Camaçari, participou ativamente do
processo, que contou com apoio da Empresa Baiana de Águas e Saneamento
(Embasa), da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e de representações de
ONGs e empresas.


Durante o mutirão, que reuniu cerca de 200 pessoas, a comunidade
pesqueira e demais moradores do distrito de Parafuso foram estimulados
a conhecer mais a fundo a importância dos recursos naturais locais e a
evitar práticas predatórias e intervenções externas que comprometam a
biodiversidade e qualidade de vida no local.
Para o gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) Joanes-Ipitanga,
Geneci Braz, "a iniciativa é um sinal de que a comunidade está
preocupada em manter o rio limpo, já que ele é instrumento de trabalho
e fonte de renda importante na localidade".

Alex Souza, que pesca desde a infância no Rio Joanes, comprova a
preocupação em manter limpo o rio de onde sai o sustento da maioria
dos moradores. "Lugar de jogar lixo é na lixeira e não no rio. É isso
que faço e ensino aos meus três filhos".

Com cerca de seis mil habitantes, o distrito de Parafuso preserva
características rurais. Além da pesca artesanal, atividade que agrega
aproximadamente 90 pescadores e é uma das principais fontes de renda
do local, os moradores desenvolvem o cultivo de flores ornamentais,
agricultura e pecuária de subsistência.

Embasa amplia esgotamento sanitário na área

O Rio Joanes nasce no município de São Francisco do Conde, Recôncavo
da Bahia, e tem sua foz na praia de Buraquinho, em Lauro de Freitas.
Também compõem sua bacia hidrográfica, os municípios Camaçari,
incluindo Parafuso, Simões Filho, São Sebastião do Passé, Candeias,
Salvador e Dias D'Ávila.

Dentre os principais impactos ambientais da área, destacam-se a pesca
predatória (pesca de batida) e tratamento de vísceras nas margens do
rio, utilização de método poluente para vedação dos barcos (com
betume), lançamento de resíduos provenientes da atividade comercial e
turística próxima ao rio, e queima de podas e resíduos.


O lançamento de esgotos domésticos, principalmente dos municípios de
Simões Filho e Camaçari, é outro impacto ambiental existente na bacia
hidrográfica do Joanes. O Governo do Estado, por intermédio da Embasa,
está transformando essa realidade com obras de ampliação do sistema de
esgotamento sanitário de todos os municípios situados na área
influência do rio.

Segundo a gerente da unidade socioambiental da Embasa na Região
Metropolitana de Salvador, Tamara Gottshalk, informação é fundamental
para o processo de conscientização da população em relação às más
práticas que comprometem a conservação do rio e de seu entorno. "Esse
tipo de ação está voltada diretamente para a preservação da qualidade
ambiental do manancial e de vida da própria população".

Fonte de texto e fotos: apa.joanesipitanga@gmail.com

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Quilombolas do Rio Macaco III - Simões Filho

Voltamos a noticiar o que vem ocorendo com os quilombolas do Rio Macaco, município de Simões Filho, RM de Salvador, Estado da Bahia - que não é só um estado de alegria e outras mumunhas mais...

A prefeitura tompu algumas medidas. Leia páginas do Diário do Município:

Contudo, a (nossa) Bahia é muito muito muito mais do que se alardeia, se eletriza, se pagodeia, se axeiza, se festariza... Não é só festa rô! rô!

Ouça os depoimentos e faça suas conclusões. O que passam essas pessoas em seu país e em pleno século XXI.



Fonte (Diário do Município): www.simoesfilho.ba.io.gov.br
Fonte (Vídeo)www.youtube.com.br