quarta-feira, 27 de julho de 2011

BRASIL URGENTE: Carta do Tuxáua Korubo


CARTA (do tuxaua Korubo) CONTRA AS TORTURAS DOS INDÍGENAS
Via Kaxalpinia Korubo: Torturas contra a Humanidade. Rio de Janeiro. Alerta! República Federativa Brasileira.

As comunidades indígenas nativas do Rio de Janeiro estão submetidas às torturas psicológicas, traumas etc. As autoridades do Rio de Janeiro, como a Segurança Pública, a hierarquia militar continua comandando, intimidando e torturando os Povos Nativos Indígenas do Rio de Janeiro!!!

A Ditadura Militar continua, sim, senhor coronel. Os Povos nativos Indígenas de todo o território brasileiro pedem auxílio internacional. Não às torturas! As comunidades nativas indígenas do Rio de Janeiro, município Angra dos Reis, aldeia Povos Indígenas Nativos, cacique João da Silva, 98 anos. Aldeia Sapucaia, Aldeia Cabo Verde, Aldeia Parati-Mirim, Aldeia Rio Pequeno, Aldeia Ubatuba. 5 aldeias: Cariri, Kolinha, Yariwa, Kalitu, Aldeia Camboinhas. Por último, a Aldeia Maracanã: Centro Cultural, Universidade Indígena. Resistência há mais de 511 anos no estado do Rio de Janeiro. O mínimo que exigimos é de reconhecer as comunidades indígenas.

Os indígenas são isolados da assistência social do Estado, pois a República Federativa do Brasil assinou os acordos de Tratado Universal (Nações Unidas), mas não os cumprem. Os direitos humanos universais, a Declaração das Nações Unidas sobre os direitos dos Povos Indígenas assinada em 2007, na Assembléia Geral da ONU não é cumprida. O Tratado da OIT, a Convenção 169 também não é respeitada. A Lei 6001 do Estatuto do Índio é desrespeitada.
Denunciamos os maus-tratos, as torturas, e que a ditadura militar continua para os índios. Os povos indígenas exigem à República Federativa do Brasil que reconheça a dívida que tem com os Povos Nativos.

Solicitamos a intervenção urgente da OEA pelas torturas psicológicas aos Povos Nativos, pois há 511 anos estamos sofrendo.

Temos que fazer abaixo-assinados na Internet em defesa da Aldeia Maracanã, porque é um patrimônio histórico da UNESCO (ONU). Queremos fazer na Aldeia Maracanã um Centro Cultural Universal dos Povos Indígenas Nativos. Devemos enviar cartas para ONU de solidariedade ao tombamento do Patrimônio Cultural. Devemos fazer um mutirão para reformar o prédio e pintar o símbolo da paz. Não queremos guerra, nem militares.
Assina: liderança Korubo

Fonte: http://blog.elianepotiguara.org.br/2011/07/26/carta-do-tuxaua-korubo-contra-as-torturas-dos-indigenas/#more-349

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Educação, Projetos de leitura e a Lei Nº 11.645/08




Nos dias 15, na UERJ – Universidade Estadual do Rio de Janeiro e 16 de junho Centro de Convenções SulAmérica, pudemos ver-sentir-pulsar junto com diversos educadores e educadoras do nosso país – o quanto ainda se quer, se lança e se arde de paixão e práxis esses atores e atrizes pela Educação em nosso Brasil. Na UERJ, – recebidos de braços mais que abertos pelo admirável e essencial professor José Ribamar Bessa Freire, a fotógrafa Líliam Maria Tataxinã, a professora Carmel Farias, seus brilhantes professores e atinados alunos e alunas. Juntos lotamos seu auditório.

Dia seguinte, (16), foi a vez de estarmos no 13º Salão da Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil – FNLIJ, no Centro de Convenções SulAmérica, quando a Beth Serra, com sua graça e inteligência nos acolheu, assim como a todos os demais. Ali, mais uma vez fomos abraçados com tamanha ternura, por, Evandro Vieira Ouriques, Marcondes Mesqueu, Luana Fortes. Bafejados pela lucidez e sensibilidade dos componentes das várias mesas redondas: Marcos Terena, Graça Graúna, Ailton Krenak, Eliane Potiguara, Ely Macuxi, Daniel Munduruku. Pelos convidados com suas dissertações e monografia, respectivamente: Alcione Pauli SC), Cassiane Ladeira (MG) e Luiz Fernando Nascimento (SP).

Entre milhares de professores, Andréia Lima, aquela que gritava quando os índios se aproximavam do auditório: “Esta é a Elite Brasileira!”. Ela é da cidade de Camocim de São Félix em Pernambuco. Ela cedeu as fotos acima e tem solicitado sugestões para seus projetos de leitura com base na Lei Nº 11.645/08. Já lhe sugeri algumas atividades, referenciais teóricos, uns sites e blogs. Quem puder ajude. Ela pretende continuar desenvolvendo seus projetos de leituras num país que pouco se lê, onde a nescialidade quanto a direitos e diversidade cultural, os estereótipos, o eurocentrismo e roubalheiras mil – ainda abundam e desbundam o país de cabo-a-rabo!

Se compartilharmos, se desgrudarmos dos nossos umbigos, do “bem-bom individual” e da expressão: “Tempo de murici” – com certeza, não teremos só um belo colar de leis no Brasil, mas, estas deixarão de ser com maleiqueira e passarão a ser como a lei quer!
Fazer a Lei valer!!!
Fotos cedidas: Andréia Lima