Breve relato do lançamento do livro Memórias em
Salvador

O livro ainda conta com fragmentos de um trabalho cartográfico protagonizado por indígenas de 08 comunidades do Nordeste que mantém Pontos de Cultura Indígena dentro de seus territórios, projeto que conta também com o apoio da ONG Thydêwá e do Ministério da Cultura; desta vez, via Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural.
O livro está sendo lançado,
respectivamente, com esforços mobilizados pelos(as) autores(as) localizados(as)
em cidades dos seus estados ou aonde estejam realizando algum evento temático,
claro, não como “comemoração” ao Dia do Índio, mas, sim, como reflexão,
tentativa de novas abordagens nos livros didáticos, nas mídias e na sociedade
como um todo.

Fizemos uma abertura poética com
a leitura dramática de alguns poemas que nortearam como disparadores
sociopedagógicos para contextualizarmos sobre as culturas e histórias dos povos
indígenas, estabelecermos uma crítica à lógica eurocêntrica e colonialista e o
que esta acarretou de preconceitos, discriminações e extermínios e de como os
indígenas – termo errôneo – resistiram e ainda resistem em 515 anos da invasão
do seu território – inclusive, sobre as lutas pela demarcação de suas terras,
deslocamentos, educação escolar indígena, índios urbanos e, entre outros
aspectos, as ameaças do regime neoliberal, agronegócio e criminalizações de
lideranças indígenas, etc.
Além das presenças de militantes
da Causa Indígena, professores(as) como Cláudia Correia da UCSal, Vania Lima Coelho
do Colégio Objetivo e Rosa Carmo da Silva da Escola Creche Gurilândia e Luiz
Paulo Moraes do CESA, entre outras, merecem destaque as presenças dos
estudantes que vieram com Profª Rosa, particularmente, a de Álef que
compartilhou com suas intervenções acerca de sua visão sobre alguns processos
vividos pelos povos indígenas e que vêm distorcidos, estereotipados ou
carregados de preconceitos carimbados nos didáticos ou em parte considerável
das mídias. Afinal, chega de folclorizar os povos indígenas, de se continuar
impondo aquela velha lógica e “brincando de índio”...


Créditos das Fotos: Yã Ribeiro
Ademario, meu parente de muitos afetos e muitas lutas: estou aqui, arrepiada de encantamento por esse momento fabuloso que foi o lançamento no sagrado espaço chamado Grão. Por favor, transmita à Vera que, pela generosidade do acolhimento, as sementes brotarão e não poderia ser diferente porque o coração dela é grande, igual ao seu no acolhimento. Por Nhanderu, quantos registro bonitos. Observo nas fotos a atenção de todos pela causa indígena. Gostei muto do seu texto, Ademario. Que beleza de informação, de envolvimeto. Viva Thydewá! É assim que contece. É só ouvir o som da água, do vento....Parabens, meu amigo.
ResponderExcluirSomos um,
sempre
Graça Graúna Grão....rs
GG, Grão precioso de ameríndia, tua benção me faz forte e me faz fincar a esperança aonde as vicissitudes teimam nos alquebrar. Gratíssimo pelo teu gesto sempre humano - carrego de singeleza, amor e força! Dei seu recado à Vera Martins.
ExcluirMeu beijo mais terno, minha linda. Sou feliz toda vez que você me toca!
Salve Nhanderu! Salve Thydewá!