Dia
do “Índio”: Dia dos Povos Indígenas, 2018.
Como
tenho feito desde os anos 70, nesse 19 de abril, Dia do “Índio”, a convite da
professora Jaqueline Lopes, fui conversar com os alunos e alunas da Escola Municipal
Allan Kardec, na Avenida Pinto Aguiar, entre Pituaçu e Patamares, Salvador,
Bahia, acompanhado pela força e carisma do meu neto, Arthur Argolo Ribeiro, de
5 anos. Com certeza uma emoção nova e desejada por mim: meu neto, logo em tenra
idade participando – fora de casa – de temas voltados à alteridade – e sobre os
povos indígenas: esses Donos Imemoriais dos territórios que passaram – à sua
revelia – a ser chamado de Brasil.
Além
da professora Jaqueline, fomos bem acolhidos pelas professoras, Adriana
(gestora), Jeanine (Coordenadora Pedagógica), funcionários e alunado. O alunado
estava “tirando de letra”, afinal, estavam estudando e pesquisando acerca das situações
de preconceito/bullyng. A “galera” que estava esperta não fez bagunça. Estava
inquieta, até porque a temática indígena sob as perspectivas e abordagens de e
para uma Nova História, uma nova Antropologia e, por conseguinte, a História
Indígena, não pode prescindir de ruptura dos velhos paradigmas. Isto suscitou boas
perguntas e poucos mal-estares, mas, houve momentos de “desentortamentos”, como
cunhou o professor e escritor, Daniel Munduruku, ao se referir como reage
grande parte dos brasileiros que aprendeu (apenas) com a lógica colonial, etnocêntrica,
capitalista e cristã.
Não
foi à toa que o título proposto foi: “História(s) e Cultura(s) dos Povos
Indígenas – Ensino Descolonial” e não foi à toa, também, o termo “índio” está
entre aspas por tudo o que estamos aprendendo a “desentortar”, desconstruir,
descolonizar dos equívocos e estereótipos nesses 518 anos de lógicas
colonialistas.
No
Abril Indígena 2019, essa escola, entre outras, de Salvador e Simões
Filho, estará envolvida em atividades socio-pedagógicas com
pesquisadores, professores, escritores e artistas indígenas e não-indígenas.
Abaixo,
algumas fotos (cedidas pela Escola visitada) dos momentos acima relatados:
Parabéns, Ademario! Competência e carinho. Grande abraço!
ResponderExcluirCaríssima, colega, quão essencial é essa retroalimentação!
ExcluirSaudades!
Saudades do nosso "livros!"
Forte abraço!!!
Parabéns meu tio, sou testemunha desse sua luta, te desejo td de bom e reconhecimento pelo seu trabalho , bjs
ResponderExcluirOlá, Maroca, saudades!
ExcluirVocê é um amor de pessoa e de sobrinha!
Beijos!
Que legal, meu vizinho! Parabéns pelo texto e pela sua luta ideológica. Me sinto honrado de ter o privilégio da companhia de sua família. Grande abraço.
ResponderExcluirCaríssimo Davi, gosto bastante de tua companhia e de tua família!
ExcluirÉ uma alegria essa convivência e, muito tempos para construirmos juntos!!!
Viva nossas famílias!
Forte abraço!
Isso é muito bom. Parabéns AdemarioRibeiro, alunos e professores.
ResponderExcluirCamos marcar uma outra conversa. Lembranças à todxs!
ExcluirMuito grato, colega!!!
A querida colega Iranildes me enviou pelo WhatsaAp e pediu-me que publicasse seu comentário:
ResponderExcluir"Mais um grande passo em sua longa e belíssima caminhada. Parabéns por levar uma mensagem tão importante aos meninos e meninas que já estão ajudando a reconstruir nosso Brasil. Aprendi muito com você e, com a graça de Deus, continuarei aprendendo. Abraços!".