segunda-feira, 25 de julho de 2011

Educação, Projetos de leitura e a Lei Nº 11.645/08




Nos dias 15, na UERJ – Universidade Estadual do Rio de Janeiro e 16 de junho Centro de Convenções SulAmérica, pudemos ver-sentir-pulsar junto com diversos educadores e educadoras do nosso país – o quanto ainda se quer, se lança e se arde de paixão e práxis esses atores e atrizes pela Educação em nosso Brasil. Na UERJ, – recebidos de braços mais que abertos pelo admirável e essencial professor José Ribamar Bessa Freire, a fotógrafa Líliam Maria Tataxinã, a professora Carmel Farias, seus brilhantes professores e atinados alunos e alunas. Juntos lotamos seu auditório.

Dia seguinte, (16), foi a vez de estarmos no 13º Salão da Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil – FNLIJ, no Centro de Convenções SulAmérica, quando a Beth Serra, com sua graça e inteligência nos acolheu, assim como a todos os demais. Ali, mais uma vez fomos abraçados com tamanha ternura, por, Evandro Vieira Ouriques, Marcondes Mesqueu, Luana Fortes. Bafejados pela lucidez e sensibilidade dos componentes das várias mesas redondas: Marcos Terena, Graça Graúna, Ailton Krenak, Eliane Potiguara, Ely Macuxi, Daniel Munduruku. Pelos convidados com suas dissertações e monografia, respectivamente: Alcione Pauli SC), Cassiane Ladeira (MG) e Luiz Fernando Nascimento (SP).

Entre milhares de professores, Andréia Lima, aquela que gritava quando os índios se aproximavam do auditório: “Esta é a Elite Brasileira!”. Ela é da cidade de Camocim de São Félix em Pernambuco. Ela cedeu as fotos acima e tem solicitado sugestões para seus projetos de leitura com base na Lei Nº 11.645/08. Já lhe sugeri algumas atividades, referenciais teóricos, uns sites e blogs. Quem puder ajude. Ela pretende continuar desenvolvendo seus projetos de leituras num país que pouco se lê, onde a nescialidade quanto a direitos e diversidade cultural, os estereótipos, o eurocentrismo e roubalheiras mil – ainda abundam e desbundam o país de cabo-a-rabo!

Se compartilharmos, se desgrudarmos dos nossos umbigos, do “bem-bom individual” e da expressão: “Tempo de murici” – com certeza, não teremos só um belo colar de leis no Brasil, mas, estas deixarão de ser com maleiqueira e passarão a ser como a lei quer!
Fazer a Lei valer!!!
Fotos cedidas: Andréia Lima

6 comentários:

  1. Amigo, nada mais fiz do que retribuir o carinho e respeito recebido por cada irmão ali presente. Encontrar os descendentes diretos da nossa ancestralidade é um presente de Natal fora de época.
    Felicidades para todos
    Marcondes Mesqueu
    www.teatroparceria.blogspot.com

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  2. Ah, amigo Marcondes, como eu gostaria de que tua pergunta (cê lembra?) estivesse na transversalidade das temas, na fala de cada membro das mesas, das plenárias... e, mais ainda: no coração, no cotidiano e na prática de todos nós que ali estávamos naqueles momentos mágicos, reveladores, enternecedores, inquiridores, etc.

    Como também somos de teatro, merda pra você!

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  3. AR - meu querido: você é uma das pessoas mais lindas, sensiveis e inteligentes que Ñanderu trouxe ao mundo. Obrigada por você existir. Bjos, Graça Grauna

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  4. Estimadíssimo companheiro,

    Tomei a construção daquele 16 de junho como presente,apesar de não estar presente. De lá para cá, somo a ele todos os comentários e assim me alimento da esperança de poder também descobrir minha origem e mais, poder contribuir melhor para a efetivação da justiça.

    Abraços.
    Leu

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  5. Leu, querida companheira, presente às lutas do nosso povo, muito em paricular daí do semi-árido, nas cercanias do Rio Verde, da Curva do Gavião, das Terras da Jurema. Eita, Brasilzão lindo, de poetas, agricultores(as) nas festas da arranca, do debuiá, e da semeadura!

    Tua presença neste terreiro me dá sustança para o prosseguimento apesar das toras quebradas na varedas!

    Minha admiração

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  6. AR, caro "parente" agradeço sua protidão em partilhar suas experiências. E, espero mais ajudas de outros parentes q desejam que a lei seja mais que divulgada, seja vivida, seja real e não só mais um blá, blá... já to indo por uma trilha sem medo. Foi vc qm me apontou uns caminhos, basta esocolhê-los.E, è claro que preciso de mais suporte, nesse tão longe nordeste do Brasil. Em terras Pernambucanas(tupy= águas que batem nas pedras, nos rochedos.) Espero mais suportes!!! muito agradecida e até breve.

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